Capítulo Trinta

Betina: Aeeeeeeeeeee! Parabéns, parabéns, hoje é o seu dia, que dia mais feliiiiiiz!!!!!

A Betina me acordou cantando.

Eu: Bom dia.

Betina: Bom dia pessoa. O que você achou da primeira noite no apartamento novo?

Eu: Legal. A primeira pessoa que eu vi no dia foi você, como sempre.

Rimos.

Betina: Presente de aniversário...

Ela me deu uma caixa rosa.

Eu: Awn, brigado miga.

Abri a caixa onde tinha um álbum com fotos de desde quando nos conhecemos.

Betina: Tem um espaço em branco que é pra colocar mais fotos.  Eu sei que a gente ainda vai viver muita coisa legal juntas.

Eu: Obrigada por estar comigo tá? Por ser minha amiga, minha irmã, minha família. Por aturar minhas burradas, minhas idiotices, meus ciúmes, meus dias de TPM... Te amo tá zoiuda?

Betina: Eu sei zoiuda.

Tomei meu café da manhã e fiquei papeando com a Betina.

Betina: E pode deixar que tudo da festa já tá ok.

Eu: Deu saudade já.

Betina: Do que?

Eu: Do meu apartamento, do meu bairro...

Betina: Mile, você deu um upgrade tá?

Eu: Mas era a mesma coisa que aqui. Só não era de frente pro mar. Mas em compensação daria pra fugir se tivesse um tsunami.

Betina: Tsunami??????? Você só não é mais exagerada porque é uma só.

Eu: Tá, exagerei.

O interfone tocou. Era entrega de um presente. Li o cartão.

“Mile, peço desculpas por não aparecer hoje aí, mas tive de viajar às pressas. (a letra mudou)

Aliás, pedimos. Você é uma grande amiga pra nós. Mas sinta-se abraçada. Feliz aniversário. Um beijo, Luan.

(a letra do começo voltou)

E Manu.”

Abri mesmo sem vontade. Quer coisa mais romântica do que escrever um bilhete juntos? Era um porta-retrato digital.

Eu: É do Luan. E da Manu.

Betina: Legal, compensa o que você quebrou. – rimos.

Liguei e já estava com umas fotos na memória.

Desliguei e botei na caixa.

Betina: O que foi?

Eu: Nada, só vou guardar.

Betina: Mas a gente nem viu todas as fotos.

Eu: Depois Tina. Quer sorvete?

Betina: Entre uma refeição e outra? Uau, que mudança radical, hein?

Rimos.

Eu: É que hoje é um dia especial, oras!

Meu celular tocou. Era a Sônia.

Eu: Alô.

Sônia: Camile, onde você está morando agora?

Eu: Bom dia tia... Me mudei. Mas porque? Você tá aqui no Brasil?

Sônia: Tô em frente ao prédio que eu vi da última vez.

Eu: Sério?

Sônia: É. Onde você tá? É muito longe daqui?

Eu: Não tia. Eu vou te buscar.

Sônia: Eu tô de táxi, me passa o endereço que eu vou.

Passei o endereço e desliguei o telefone.

Betina: Era aquela sua tia que sumiu no mundo?

Eu: Ela mesmo. Encontrou um empresário canadense, se embicou pro lado de lá e só veio pro Brasil esse ano. Só que ela já tinha voltado, será que ela veio só pra falar comigo?

Algum tempo depois ela chegou, mas não estava sozinha. Meus primos estavam com ela. O John era o mais velho, tinha a minha idade. Eu ainda lembrava dele por fotos. Ele era muito bonito. Mas muito MESMO. A outra era a Michelle, devia ter uns 18 ou 19 anos.

Sônia: Camile, a gente pode conversar?

BOM GENTE, CHEGAMOS AO CAPÍTULO 30 E... PODE PARECER QUE NÃO, MAS COMENTÁRIOS SÃO MUITO IMPORTANTES. SÃO 30 CAPÍTULOS E TRÊS COMENTÁRIOS, DAÍ NÃO TEM COMO SABER SE QUEM LÊ ESTÁ GOSTANDO OU NÃO OU SE ALGUÉM TÁ LENDO. '-' BOM, EU PENSEI E... JÁ ESTAMOS MAIS OU MENOS NA METADE DA FANFIC EU SÓ VOU CONTINUAR SE APARECEREM 5 PESSOAS QUE QUEREM QUE EU CONTINUE. É ISSO, ESPERO QUE ESSAS PESSOAS EXISTAM. (RS) BEIJOS DA DAN.