sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Capítulo Trinta e Cinco


Betina: Tá bom Rô. Feliz Natal. Beijo.
Eu: Era o Rodrigo?
Betina: Não. Quer dizer, era. Era o Rodrigo, mas não era o Rodrigo.
Eu: Você sinceramente acha que eu entendi?
Betina: Não era o Rodrigo o irmão do Leo, mas era um Rodrigo.
Eu: Que Rodrigo?
Betina: Um aí que você pegou o irmão. Na novela.
Eu: Quem????????????
Betina: Tá, é o Rodrigo Simas.
Eu: Rodrigo Simas?
Betina: É. A gente tá... Se conhecendo.
Eu: AAAAAAAAAA! Sério? Me conta amiga, tu tá gostando dele?
Betina: É, tô começando.
Eu: Avá. E ele?
Betina: Eu acho que... Também, mas sei lá.
Eu: Own, minha bebê tá apaixonada.
Betina: E você?
Eu: Eu o que? Olha lá sua mãe chamando.
Nós fomos pra sala.
(Eu estava assim)

Eu: Johnzito quero te mostrar um lugar.
John: Mas tá quase na hora da ceia.
Eu: A gente volta antes, eu prometo. Agora vamos!
O levei pra um lugar em que eu gostava de ir sempre que ia a Porto Alegre. Era perto da casa dos pais da Betina e meio que escuro e no alto. Deixava sempre o farol do carro ligado.
Eu: Lindo aqui né? Gosto de vir pra pensar.
John: E hoje é um dia pra isso.
Eu: Como foi seu ano?
John: Mesmo faltando uma semana pra terminar. (risos) Esse ano foi ótimo. Não cumpri todas as minhas metas, mas vir pro Brasil foi bom. Conhecer você, conhecer o Rio...
Eu: Mas o Facebook não conta? A gente se falava por lá. (risos)
John: É, o Facebook conta. Mas foi diferente. Ver seus olhos brilhando, te conhecer mais... E vai dizer que eu não sou mais bonito pessoalmente?
Eu: É. Bonito e convencido. (risos)
John: E o seu ano, como foi?
Eu: Mesmo faltando uma semana pra acabar... (risos) Esse ano foi bem confuso. Ainda tá meio confuso. Meu pai faleceu ao mesmo tempo em que alguns dos meus maiores sonhos se realizavam... Não posso dizer que fiquei desolada porque não fiquei. Mas mesmo assim, foi triste. E eu tô a cada dia que passa mais confusa com meus sentimentos.
John: Com seus sentimentos ou com o Luan?
Eu olhei pra ele assustada.
John: Vi vocês dois. Não sabia que vocês estavam no seu apartamento, eu abri a porta e... bem, você sabe.
Me recostei no banco.
Eu: É. Pode ser com ele também. Eu não sei bem o que eu quero. Eu quero ele comigo, mas eu tenho medo de não ser exatamente o que ele pensa. Eu tenho medo de decepciona-lo, de fazer ele se arrepender de ficar comigo.
John: Você é uma boba de pensar isso.
Eu: Talvez seja. Mas talvez eu esteja certa.

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